Olá a todos vocês, leitores do Bookaholic Fairy.
Primeiramente, vou me apresentar. Aqui estou eu, a nova colunista. Meu nome é Luísa, assim como o da dona do blog. A partir de hoje, toda segunda-feira estarei aqui para importunar vocês com as minhas palavras.
Minha coluna será de fanfics, então estejam preparadas para postagens muito compridas.
Espero sinceramente que apreciem o que eu vou apresentar a vocês daqui para frente; afinal, se a segunda-feira for um fiasco, o que será do resto da semana?
Como primeira postagem, darei-lhes um pouco de mim: um enorme conto escrito por Luísa Lopes (lê-se mim).
Eu estava sentado na quadra, fingindo prestar atenção no jogo, mas meus olhos estavam presos a arquibancada, onde ela estava sentada distraída com um caderno que eu reconheci de longe; o caderno que ela protegia com todas as forças possíveis. Aquele caderno, distante e escuro, era como a própria dona; não era um diário, pois com frequência eu a via abri-lo na minha frente, mas do mesmo jeito, o conteúdo dele era um mistério para mim.
Nunca gostei de ler, não tinha paciência o suficiente para isso, mas leria cada página escrita a mão por ela com prazer. Seria como entrar na mente confusa dela, então enfim entenderia o que se passava com ela, o que ela tinha em seus pensamentos, seria um alívio encontrar alguma explicação, pois a minha mente não conseguia sequer compreender os meus sentimentos.
Jessica levantou a cabeça e olhou em sua volta, parecia tão solitária e indefesa. Como eu queria ser aquele que a protegia, que permaneceria ao seu lado todo o tempo. Olhando de um lado para o outro, procurou alguém a sua volta, mas não encontrou ninguém, o que era uma raridade, Jess nunca estava sozinha, não quando eu queria. Ela olhou em minha direção; droga, mais uma vez eu estava olhando-a. Mesmo de longe, eu enxergava os olhos dela e eu sabia que ela via os meus. O que estaria ela pensando? Queria ler os pensamentos dela, saber o que ela realmente estava sentindo, se ela se sentia do mesmo jeito que eu.
Aquilo no rosto dela era um sorriso? Não sabia dizer, àquela distância ela podia estar com a expressão vazia dela de quando está prestando atenção em algo e eu acreditaria que ela me olhava apaixonada se alguém o dissesse. Ela acenou para mim, fazendo com as mãos o desenho de um coração; o meu acelerou, descompassado. Realmente acreditava que era o dono do coração dela, ou apenas fingia que. O meu ritmo cardíaco fez meu rosto arder e corar e aquela foi uma das únicas vezes que eu agradeci por não estar perto de Jessica. Será que ela conseguia ver o vermelho do meu rosto? Queria que ela enxergasse através de mim e visse o vermelho do meu coração, queria que ela sentisse meu corpo tremer e ouvisse minha respiração sem ritmo. Queria ela nos meus braços. Mas ela estava tão longe...
Suspirei, pensativo, e me levantei, sem saber o que fazer. Eu a queria tanto, mas não sabia mostrar, na verdade, nem podia, não com a real intensidade, pelo menos por enquanto. De alguma forma eu sabia que um dia seria apenas eu e ela, só precisava aguardar o momento exato e enquanto ele não chegava, manter-me presente na vida dela.
Aquela era minha intenção quando me levantara; iria me aproximar e conversar um pouco, apenas para deixá-la cada vez mais próxima e mais dependente de mim. Eu já estava decidido, mas ao vê-lo toda minha vontade se perdeu. Eu a vi se levantar quando ele se postou na sua frente. Ele a abraçou, ela retribuiu e meu coração parou de bater ao presenciar o beijo deles. Sempre os via assim, afinal, eles namoravam, no entanto, meu peito não se acostumava com a situação, eu não agüentava vê-los daquele jeito, sempre desviava o olhar, salvando-me da tortura.
Não era como se eu chorasse nem nada desse tipo ao vê-los juntos, era a apenas um sentimento horrível de inveja e ciúmes misturado com angustia. Era algo que eu não desejaria a ninguém, nem mesmo ao meu pior inimigo. Várias vezes afastei-me dela pela presença dele; na realidade, não era ele que me mandava ir embora. Eu não odiava Bruno como todos pensavam, eu apenas não era forte o suficiente para sorrir quando na verdade eu estava triste. A única coisa que eu sentia por aquele garoto era indiferença, a mesma que eu sentia por Jessica antes de conhecê-la de verdade. A inveja que eu sentia era procedente do desejo que ser o dono dos lábios que Jessica beijava, dos olhos que ela olhava, das mãos que ela segurava, dos braços que a abraçavam, os quais tinham um único dono: Bruno.
Sentei-me novamente, encostado na parede da quadra, onde também encostei minha cabeça. De olhos fechados, imagens corriam na minha mente. Minhas lembranças. Era sempre assim quando os via e eu, como sempre, me agarrei a uma daquelas lembranças para manter a esperança de que um dia Jessica seria minha.
Gostou da Fanfic e quer saber como termina? Clique: AQUI
"Todos os dados e informações mencionados acima são propriedade exclusiva da Luísa(nova colunista) e sua utilização e/ou divulgação total ou parcial constitui crime contra a Propriedade Intelectual passível de reparação nas esferas cívil e criminal."
PS: O post era pra ter ido no ar ontem, mas como estou viajando atrasou um pouco, mas toda a segunda-feiras teremos uma fanfic aqui no blog :D E em breve, concurso de fanfics =)
PS: O post era pra ter ido no ar ontem, mas como estou viajando atrasou um pouco, mas toda a segunda-feiras teremos uma fanfic aqui no blog :D E em breve, concurso de fanfics =)
5 comentários:
Muito bem escrito, parabéns
Caramba, gostei bastante.
beijoos*; http://bookandcupcake.blogspot.com
Oie!
Que legal, o blog das Lu's. =D
Adorei seu texto!
Beijos!
Eu nunca tinha lido um Fanfic... Gostei! =)
Oi Luísa! Seja bem vinda! Adorei seu Fanfic, espero que voce sempre nos traga coisas assim, vamos adorar! Bjo!
Postar um comentário
Olá! Seja muito Bem Vindo(a) ao Bookaholic Fairy
É uma honra ter você como seguidor do blog.
Deixe sua mensagem que ficaremos muito felizes.
Aviso: Comentários Anônimos estão proibidos.